Por muitos anos, as corridas de rua se resumiam basicamente às tradicionais distâncias de 5 km, 10 km, 21 km e, claro, a maratona. Mas de uns tempos pra cá, um novo movimento vem ganhando força entre atletas e também entre organizadores: o das provas de resistência extrema, como as ultramaratonas, desafios por etapas e percursos em ambientes hostis. O que antes era nichado, hoje começa a chamar a atenção de um público cada vez mais apaixonado por se superar.
Continue lendo esse artigo até o final e conheça dicas para começar nesse nicho:
Um novo perfil de corredor e de evento
O que motiva alguém a correr 50, 80 ou até mais de 100 quilômetros? Essa é uma pergunta comum entre quem está de fora e a resposta costuma ser: superação pessoal, conexão com a natureza e busca por limites. A boa notícia é que essa tendência abre espaço para eventos inovadores e desafiadores, principalmente em locais afastados dos grandes centros urbanos, o que também pode aquecer o turismo regional.
Segundo a International Association of Ultrarunners (IAU), o número de participações em ultramaratonas ao redor do mundo cresceu mais de 1.600% entre 1996 e 2018, passando de 34 mil para mais de 611 mil corredores finalizando provas nesse período. Esse dado global ajuda a ilustrar o que já percebemos aqui no Brasil: o interesse por desafios extremos só aumenta.
Ou seja: não é só modinha. É um movimento real e crescente, que vem atraindo corredores de todos os perfis, especialmente os que já passaram pelas distâncias tradicionais e que buscam um novo tipo de desafio.
Oportunidade para quem organiza
Para quem está pensando em organizar uma corrida, as provas de resistência representam um nicho com potencial de crescimento. Claro, os desafios logísticos são maiores: estrutura, segurança, pontos de apoio, logística de hidratação e até autorização ambiental precisam ser cuidadosamente planejados. Mas, em contrapartida, o engajamento dos atletas costuma ser maior, e a experiência proporcionada é tão marcante que muitos retornam ano após ano.
Outro ponto importante é que esse tipo de prova atrai não apenas corredores, mas também suas famílias e equipes de apoio, movimentando a economia local com hospedagem, alimentação e transporte. E mais: muitas dessas provas ganham repercussão em blogs, podcasts e redes sociais do universo outdoor, ampliando o alcance do evento e fortalecendo sua identidade.
Dicas para quem quer começar nesse nicho
Se você pensa em criar ou transformar seu evento em um desafio de resistência, aqui vão alguns pontos que vale considerar:
- Planejamento é tudo: quanto mais longa a prova, mais variáveis precisam estar sob controle;
- Escolha do percurso: trilhas, estradas de terra e locais com apelo natural têm grande aceitação nesse tipo de prova;
- Comunicação com o atleta: esse público valoriza informações detalhadas, altimetria, mapas e orientação sobre equipamentos obrigatórios;
- Inscrições práticas e organizadas: garantir um processo simples e confiável é essencial. Plataformas como o Minhas Inscrições ajudam a estruturar o evento desde o início, oferecendo recursos que vão da personalização da prova à pesquisa pós-evento.
Para finalizar…
As provas de resistência são mais do que uma tendência. São um convite para explorar o lado mais desafiador e inspirador da corrida. Para os organizadores, é uma oportunidade de criar experiências memoráveis, com alto potencial de fidelização. Se você está em busca de inovação e quer sair do lugar comum, talvez seja a hora de apostar no extraordinário.
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Até logo!
Texto – Milena Campos
Direitos – Minhas Inscrições
