Novembro Azul: ao lado de um grande homem, sempre há uma grande mulher.

O Outubro Rosa foi um chamado para os homens incentivarem as mulheres a cuidarem da saúde, realizando os exames para diagnosticar um possível sinal de câncer de mama.

Agora, no Novembro Azul, será a vez das mulheres estarem ao lado dos seus grandes homens para incentivá-los a fazer os exames para combater o câncer de próstata.

Esse tipo de câncer é o segundo mais comum entre os homens no mundo, e a detecção precoce pode aumentar significativamente as chances de sucesso no tratamento.

Um grande desafio a ser vencido ainda é a resistência dos homens em visitar um médico.

Culturalmente no Brasil, os homens não costumam fazer um acompanhamento médico preventivo, e isso leva muitos a descobrirem as doenças em estágios mais avançados, aumentando a dificuldade para o tratamento, o que resulta em mais sofrimento e, em casos mais severos, na morte.

Por isso, recomenda-se que homens a partir dos 50 anos realizem exames de rotina, como o PSA (Antígeno Prostático Específico) e o toque retal, com o intuito de detectar possíveis sinais de câncer de próstata.

Acredito que nesse momento, as mulheres possam ser agentes fundamentais no incentivo e na condução dos homens na busca pelos cuidados necessários.

Também destaco que, aos homens mais resistentes, é interessante buscar auxílio profissional com um terapeuta, para cuidar da saúde mental e entender melhor os motivos que os afastam da realização dos exames.

Entre tantas abordagens possíveis no processo de cuidados com a saúde, registro que é importante que os homens em geral, mas aqui destaco os homens com idade superior a 50 anos, pratiquem exercícios regularmente para proporcionarem uma vida mais saudável. Refiro-me aos exercícios como movimentos corporais e não como modismo. Assim, uma caminhada no quarteirão da sua casa, uma pedalada no seu bairro, uma aula de meditação no parque, uma dança na sala da sua casa, ou qualquer que seja a atividade física realizada, são válidas para contribuir com a saúde.

Assim neste texto, quero chamar a atenção dos homens, reforçando que: “não escolher fazer os exames também é uma escolha e a responsabilidade sobre ela é exclusiva e intransferível”.

Findando, destaco que juntos, homens e mulheres, podemos diminuir as vítimas fatais desta doença.

Autor: Anderson do Prado – Pinduca

Psicanalista

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