Treinar em dias ruins: vale a pena insistir ou é melhor descansar?

Todo mundo já passou por isso: o despertador toca, o corpo pesa e a vontade de treinar desaparece. Nessas horas, surge a dúvida: devo seguir o treino ou escutar o corpo e descansar?

Quer saber mais? Continue lendo esse artigo e descubra se isso é apenas desmotivação ou ciência. Confira:

Quando o descanso é parte do treino

Muita gente acha que descansar é sinônimo de preguiça ou de “furar o treino”, mas, na verdade, o descanso faz parte do processo de evolução. É durante a recuperação que o corpo se adapta, fortalece e melhora o desempenho. Sem isso, o risco de cair no overtraining aumenta.

Vários estudos já mostraram que cerca de 7% e 20% dos atletas de elite apresentam sintomas de overtraining em algum momento da carreira. E os sinais vão muito além da queda de performance: alterações hormonais, distúrbios de sono, irritabilidade, ansiedade e até episódios de depressão entram na longa lista.

Cansaço ou exaustão? É preciso saber diferenciar

É importante separar o cansaço comum daquele esgotamento que o corpo avisa com força. É importante prestar atenção no seu corpo e saber o que ele diz:

  • Cansaço leve: noite mal dormida e semana puxada, mas o corpo ainda responde. Nesse caso, pode ser o momento ideal para um treino mais leve, de recuperação ativa, como uma caminhada, alongamentos, um treino de baixa intensidade;
  • Exaustão real: dores musculares fora do normal, sono ruim por vários dias seguidos, falta de força, dificuldade de concentração. Aqui, o melhor é dar um tempo. O descanso completo nesses momentos pode prevenir lesões sérias.

Além disso, um estudo publicado no Journal of Science and Medicine in Sport reforça que a privação de sono afeta negativamente o tempo de reação muscular e a coordenação motora, ou seja, treinar cansado aumenta o risco de lesões.

Não é sobre perder treino, é ganhar saúde

A verdade é simples: forçar em dias ruins pode trazer um problema maior lá na frente. Já uma pausa estratégica preserva seu progresso e garante que você volte com mais qualidade.

O ideal é sempre ter um plano B: se percebeu que não vai render tudo naquele dia, ajuste. Reduza a carga, mude o estímulo, foque na mobilidade. E, se for preciso, abrace o descanso sem culpa. O importante é o conjunto da obra, não o treino isolado.

Como escutar o próprio corpo?

Escutar o próprio corpo é uma tarefa fácil, só precisa dar a devida atenção para ele. Por isso:

  • Avalie o sono dos últimos dias;
  • Preste atenção em dores fora do padrão;
  • Note como está o humor e o foco;
  • Se estiver esgotado, descanse.

Lembre-se que é na recuperação que o corpo cresce. Treinar todo dia, a qualquer custo, não é sinônimo de evolução. Na dúvida, pense a longo prazo: um dia de descanso pode ser o que vai te manter saudável e ativo por muito mais tempo.

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Até mais!

Texto – Milena Campos

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