08 de março – Dia Internacional Da Mulher

Um olhar da Psicanálise e do Esporte para o RESPEITO feminino

Reconheçamos!

Falar sobre a mulher é um desafio muito grande!

De forma geral – e salvo exceções – nos faltam a sensibilidade, a força, a doçura e as habilidades femininas, virtudes que as colocam anos luz à nossa frente.

 Quando direcionamos nossos olhares para o esporte e, também, para outros ambientes da sociedade, infelizmente e frequentemente, nos deparamos com falta de respeito e muita violência em relação às mulheres.

Ao nos apropriarmos da psicanálise para falarmos a respeito, nos defrontamos com o complexo de castração, onde a mulher no inconsciente coletivo, já nasce sem o falo, já nasce com a “falta”.

 As crianças, quando comparadas por adultos são classificados pela “falta”: “O menino tem um pênis e a menina não tem.”

 Essa fala tão simples carrega uma carga de discriminação e inferiorização inimagináveis, já que todos temos um órgão genital… Independentemente do gênero.

 “O menino tem um pênis e a menina tem uma vagina” seria uma fala com reconhecimento, respeito e singularidade.

 Não percebemos, mas esse conceito de castração se arrasta para a sociedade, reproduzindo-se nas diferenças salariais, nas ocupações de cargos nas empresas, nas posições da mulher na família e também no ambiente esportivo.

Nas competições esportivas amadoras, como nas corridas pedestres e no ciclismo, é comum as premiações das mulheres serem reduzidas.

As inscrições, muitas vezes, são diferenciadas em seu valor, sendo mais onerosas para as mulheres.

Nas arenas de concentração dos eventos, a quantidade de banheiros para as mulheres não é suficiente, causando grandes filas… citando algumas das muitas ações discriminativas e discriminadoras que elas enfrentam.

 A falta de cuidados com as mulheres é um fato. A alegação é que são poucas participantes e por isso a estrutura adequada não é viável. Uma falácia.

 Bem como a agressividade de alguns competidores que, desrespeitosamente, esbarram nas mulheres durante o percurso da corrida, reclamando da diferença de velocidade e performance.

Sem me estender a inúmeros exemplos negativos, quero registrar minha indignação e alegar o quanto essas atitudes são inadmissíveis!

 Estamos num tempo onde movimentos sociais e leis buscam punir tais atitudes, onde a sociedade começa a perceber que todos somos seres humanos e devemos nos tratar com equidade.

 Grandes feitos femininos se destacam no esporte, rompendo paradigmas e fortalecendo esse DIREITO AO RESPEITO!

O direito que é tão claro e, absurdamente óbvio!

… e que atire a primeira pedra aquele que não nasceu de um ventre de uma mulher!

O 08 de março, é só um marco para entendermos que todos os dias são “dias das mulheres”.

 Findando este artigo de opinião na esperança de que saibamos reconhecer e aprender com ELAS, para vivermos e fazermos, juntos, um planeta melhor.

 Em meu nome, em nome da minha esposa (Shenia) e das minhas duas filhas (Cecília e Helena), parabenizo todas as mulheres neste que foi instituído como seu dia!

Por Anderson do Prado – Pinduca em 07/03/2022

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest
LOGO MI

Crie seus eventos no
Minhas Inscrições

Tenha as melhores ferramentas para uma gestão completa de seus eventos em um só lugar.

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest