Onde pode nascer a FRUSTRAÇÃO DO ATLETA

O mundo do esporte é sensacional e inspirador, mas se vacilarmos desistimos dele. Entenda como pode nascer as frustrações num esportista.

Primeiramente vamos separar o esporte em três níveis distintos:

– Nível Iniciante, aqui estão todos aqueles que viviam uma vida sedentária ou com pouca movimentação corporal e decidem cuidar da saúde física e mental escolhendo fazer exercício numa determinada modalidade. Geralmente estão com sobrepeso, obesos ou com alguma comorbidade. Nesse ambiente normalmente as atividades físicas são mais leves e de fácil execução. 

– Nível amador, neste mundo vivem os “mortais”, pessoas que possuem uma rotina de trabalho, família, lazer e ainda se dedicam a uma modalidade esportiva escolhida. Treinam nos intervalos de tempo entre um compromisso e outro. Custeiam seus gastos com nutrição, equipamentos e treinamentos com recursos próprios. Disputam torneios e campeonatos abertos para o público geral e buscam referências nos ídolos da modalidade.

– Nível profissional, nesta atmosfera encontramos os “galáticos”, termo utilizado popularmente para nomear os melhores competidores, os ídolos. Aqui o atleta vive do esporte ou se beneficia dele. Seus custos com equipamentos e estruturas normalmente são bancados por uma empresa ou por patrocinadores. A pessoa sofre uma pressão muito grande na busca de resultados e sabe conviver com isso. Participam de torneios e campeonatos seletivos ou em categorias especiais dentro de eventos abertos para o público amador.

Uma grande causa das frustrações acontece quando a pessoa confunde a sua realidade e no seu imaginário começa a agir e a cobrar de si mesmo um resultado diferente da sua capacidade no seu nível esportivo.

Neste momento alguns sintomas começam a surgir, como:

– excesso de treinos;

– falta de descanso;

– estresse no trabalho;

– ausência na família;

– pensamentos de desistência;

– falta de alegria;

– violência inusitada e muitos outros.

Lembrando que a frustração é a diferença entre a EXPECTATIVA (geralmente muito alta) e a REALIDADE dos resultados obtidos (geralmente muito baixos).

Por isso o profissional da saúde mental, seja ele um Psicanalista ou Psicólogo, associado ao profissional da saúde física, o Treinador, o Técnico ou Personal Trainer, juntos poderão alinhar essas variantes existentes na vida do esportista.

Proporcionando consciência sobre as suas reais possibilidades de melhorar a cada dia de treino, dentro da realidade do seu nível esportivo.

Inclusive é necessário destacar que é comum mudarmos de nível esportivo, pois com a dedicação aos treinos tendemos a melhorar os resultados.

Outra informação importante é que entre essas grandes divisões dos níveis esportivos existem subdivisões, separando os mais fortes dos mais fracos, dentro do mesmo nível.

Veja o exemplo (N = Nível):

– Iniciante N1, N2 e N3;

– Amador N1, N2 e N3;

– Profissional N1, N2 e N3.

 Mas essa explicação detalhada ficará para um próximo artigo de opinião.

Por enquanto fica a mensagem que, se você está sentindo alguns destes sintomas e deseja retomar a vontade e o prazer em fazer o seu esporte favorito, basta uma conversa bem alinhada com seus orientadores, físico e mental, para identificar qual o seu nível esportivo e quais expectativas você pode esperar com os resultados dos treinamentos.

E para finalizar o tema de hoje quero desejar que você seja muito feliz e se divirta durante seus treinos e competições.

Anderson do Prado-Pinduca

Psicanalista e Personal Trainer

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