Viver um relacionamento é, acima de tudo, compartilhar. Mas e quando as rotinas são completamente diferentes? Um acorda às 6h para correr e tomar suco verde, enquanto o outro prefere maratonar séries até tarde com pizza e refrigerante. Um é todo ligado em alimentação saudável e esportes, o outro se define como “zero fitness”. E aí? Tem futuro?
A verdade é que muitos casais enfrentam esse tipo de diferença e está tudo bem. O importante é entender até que ponto essas distinções impactam a convivência e como lidar com elas de forma saudável.
Estilo de vida diferente não precisa ser um problema
Ter gostos e rotinas distintos não significa, automaticamente, que o relacionamento está fadado ao fracasso. Pelo contrário: diferenças podem gerar equilíbrio e aprendizado. Talvez você incentive o outro a cuidar mais da saúde, enquanto aprende a relaxar e curtir mais o momento presente.
Mas lembre-se, para que isso funcione, é preciso que haja respeito mútuo. A crítica constante ou a tentativa de “moldar” o outro quase nunca termina bem.
Diálogo sempre
Se alguma atitude do parceiro (a) estiver incomodando ou afetando a convivência, o melhor caminho é a conversa sincera. Dizer, com empatia, como você se sente pode abrir espaço para ajustes de ambos os lados.
Exemplo: “Eu me sinto melhor praticando atividade física regularmente e gostaria que a gente pudesse fazer algo junto aos fins de semana. Você toparia uma caminhada no parque, só para começarmos?”
Propor, em vez de impor, faz toda a diferença.
Convergência possível
Nem sempre é preciso que os dois gostem exatamente das mesmas coisas, mas encontrar pontos em comum pode fortalecer a conexão. Talvez o outro não goste de correr, mas tope andar de bicicleta. Ou, mesmo sem fazer dieta, aceite experimentar uma receita mais leve com você.
Pequenos gestos mostram interesse, e isso é mais valioso do que seguir à risca o mesmo estilo de vida.
No fim das contas…
Relacionamentos são construídos na base da parceria, não da perfeição. Ter estilos de vida diferentes pode ser um desafio, sim, mas também pode ser uma oportunidade de crescer juntos respeitando os próprios limites e os do outro.
Se há amor, admiração e disposição para ceder um pouquinho, sempre dá para encontrar o meio do caminho.
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Até a próxima!
Texto – Milena Campos
Direitos – Minhas Inscrições
